Você já se perguntou de onde surge uma arte? Seja uma tela, uma escultura, uma estampa, um design, moda, arquitetura… Eu penso que absolutamente tudo o que está ligado à criação vem do que “sente” o criador.
Tudo o que é criado, vem do estado de espírito do artista.
Percebo claramente que experiências, viagens, culturas diversas, compreensão de história, visita a lugares criativos (como museus e exposições) nos inspiram, nos trazem ideias, diferentes visões e percepções de mundo. Mas, apenas quando nos centramos em nós mesmos é que produzimos algo original, alinhado com nossa energia e vibração para retratar aquele momento.
Em cada tela há um pouco de mim, da minha realidade no momento, do que sentia, da música que ouvia, dos pensamentos que rodeavam minha cabeça.
Assim, quando uma obra ganha outra morada, leva um pouco de mim, do seu criador.
Já tentei pegar uma determinada imagem e a reproduzir, mas mesmo o resultado ficando satisfatório, não me via naquilo. Já iniciei telas em que em determinado ponto estariam prontas, mas para mim seria muito obvio e segui minha intuição. Sempre dá certo? Não, na maioria das vezes não, mas me permito errar, corrigir, aprender, parar, descartar quando for o caso, ou ter algo que eu olho e me orgulho.
Cada dia em que me sinto inspirada e produzo, fico leve - quase que flutuando, pois sinto que ali está a minha essência. Eu realmente sinto que esse é o meu mundo, e que só preciso aprimorar minhas técnicas para expressar o que sinto.
Percebo que arte, moda, arquitetura, tudo é uma coisa só: a imagem do seu criador.
O quanto estamos fieis aos nossos valores, ou apenas seguindo os devaneios de outros seres? Já pensou?
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